Parece que Rapha lembrou que tem uma carreira e decidiu continuar seu track by track, explicando um pouco de cada música e sobre o processo de criação.
LETTER III - BE FLOP
Um dia estava lindíssima em minha casa pensando sobre minha carreira e tudo que tinha feito nela: comecei com a ajuda de Pedro Cyrus e minha primeira aparição na Vagaboard foi com Altas Tretas que alcancei o #2 nos charts. Por ser uma música de trilha sonora, foi até um hino.
Ai me peguei pensando: porque reclamam tanto do #2 e do #3. Por que sem ter o #1 a música é considerada flopada? E eu entendi que para mim, top 5 é hit, se isso é ser flopado, então sou flop e decidi abraçar essa denominação.
Com isso eu criei a primeira música "Vem Comigo (O Flop Chega Pra Todas)", onde eu mostro que não é tão ruim viver no flop, que por mais que a sua música não alcance o topo, você ainda pode ser reconhecido, ter um bom trabalho, ter boas críticas. Não é só de topo que um artista vive, se fosse assim muitos abandonariam a carreira como o Vytor.
Durante o lançamento de Plena, eu consegui um pico de #4 por duas semanas, e por mais que eu tentasse subir, eu não conseguia, e me senti satisfeito com minha posição, e decidi escrever "What a #4 Wants", como um guia do que se precisa para uma música pular do #4 para o tão sonhado topo, como aconteceu com meu single promocional com Trick, que graças a ele consegui o topo pela primeira vez na Vagaboard.
Então manas, não tenham medo do flop, não sintam raiva pelo flop, não desistam de suas carreiras pelo flop. Apenas aceite, abrace o flop. A indústria musical é uma roda gigante que cada dia um consegue se destacar. Façam música por amor, não por charts.
With Love,
Rapha
Se ainda não comprou o álbum, adquira ERA logo suas vagabindas
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